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9- Amor, Paixão e Dependência

Amor, Paixão e Dependência - Você sabe a diferença entre eles?

Amor, Paixão e Dependência: Você sabe a diferença entre eles?

Amor, Paixão e Dependência – A complexidade das relações humanas sempre foi objeto de reflexão de filósofos, psicólogos, psiquiatras e, mais recentemente, neurocientistas. Entre os conceitos que mais despertam fascínio e controvérsia estão o amor, a paixão e a dependência afetiva.

O amor, em suas mais variadas formas, é uma das experiências mais profundas e transformadoras da existência humana. Da euforia avassaladora da paixão à serenidade do amor companheiro, as relações afetivas moldam quem somos, influenciam nossas decisões e definem grande parte de nossa felicidade. No entanto, a linha que separa o amor saudável da dependência emocional pode ser tênue e, muitas vezes, perigosamente turva. Em um mundo que glorifica o amor romântico, torna-se crucial discernir entre um vínculo que nutre e um que aprisiona.

Apesar de serem frequentemente usados como sinônimos no discurso popular, esses três fenômenos carregam significados distintos e têm implicações profundas na vida psíquica, emocional e até biológica dos indivíduos. Entender as fronteiras e intersecções entre eles não é apenas um exercício acadêmico, mas uma necessidade prática em uma sociedade onde vínculos frágeis, relacionamentos tóxicos e distorções afetivas se tornaram comuns.


O Amor Como Vínculo Estável e Maduro

O amor, em sua acepção mais ampla, transcende o impulso momentâneo e a descarga neuroquímica que caracterizam estados de euforia. Na visão da psicologia humanista, como em Carl Rogers e Abraham Maslow, o amor verdadeiro está associado ao crescimento mútuo, ao respeito, à empatia e à capacidade de enxergar o outro como um fim em si mesmo, não como um meio para suprir carências pessoais. Na neurociência, estudos com ressonância magnética funcional demonstram que o amor duradouro ativa regiões cerebrais relacionadas à segurança, apego e recompensa, como o estriado ventral e o córtex pré-frontal, mas de forma mais equilibrada do que a paixão.

Quimicamente, o amor está ligado à liberação de ocitocina e vasopressina, hormônios que reforçam o apego, especialmente após experiências de intimidade física e afetiva. A ocitocina, frequentemente chamada de “hormônio do vínculo”, é liberada em momentos como o contato físico, a maternidade e até durante simples gestos de carinho. Essa substância fortalece a confiança e a empatia, essenciais para a manutenção de relações a longo prazo. A vasopressina, por sua vez, está relacionada ao comportamento de cuidado e à fidelidade em algumas espécies, incluindo os humanos.

Sob a perspectiva psiquiátrica, o amor maduro funciona como um regulador psíquico. Ele não é apenas emoção, mas também decisão e compromisso. Pessoas que experimentam esse tipo de amor apresentam menor incidência de transtornos de humor relacionados ao abandono e maior resiliência diante das dificuldades do cotidiano. O amor, portanto, não se reduz à experiência subjetiva, mas se consolida como um alicerce que sustenta o equilíbrio emocional.

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Amor, Paixão e Dependência na Neurociência

A paixão, com sua intensidade avassaladora e urgência quase febril, é uma força da natureza que a ciência moderna começa a decifrar. Longe de ser apenas um sentimento etéreo, a paixão é uma tempestade neuroquímica orquestrada com precisão no cérebro.

No centro deste furacão emocional está a dopamina, um neurotransmissor poderoso associado ao sistema de recompensa, motivação e prazer. Quando nos apaixonamos, nosso cérebro é inundado por dopamina, ativando as mesmas vias neurais que são estimuladas por substâncias psicoativas como a cocaína. Esta é a razão pela qual a paixão pode ser tão viciante e nos levar a comportamentos obsessivos e, por vezes, irracionais.

A antropóloga e pesquisadora Helen Fisher, pioneira no estudo do cérebro apaixonado, utilizou exames de ressonância magnética funcional (fMRI) para mapear a atividade cerebral de indivíduos apaixonados. Seus estudos revelaram uma atividade intensa na área tegmental ventral (ATV) e no núcleo caudado, regiões cerebrais ricas em dopamina que compõem o sistema de recompensa.

Esta ativação dopaminérgica é responsável pela euforia, pelo aumento de energia, pela atenção focada e pela motivação incansável para conquistar o objeto de nosso afeto. É a dopamina que nos faz sentir que podemos passar a noite inteira conversando, que nos dá a sensação de que o mundo é um lugar mais brilhante e que a pessoa amada é o centro do universo.

Além da dopamina, a paixão também desencadeia um aumento da noradrenalina, um neurotransmissor que nos deixa em estado de alerta e excitação. É a noradrenalina que provoca as famosas “borboletas no estômago”, o coração acelerado e as palmas das mãos suadas.

Este coquetel químico de dopamina e noradrenalina nos impulsiona a buscar a proximidade da pessoa amada, a focar nossa atenção nela e a sentir uma onda de prazer e recompensa a cada interação. Curiosamente, esta fase da paixão é também marcada por uma redução na atividade do córtex pré-frontal, a região do cérebro responsável pelo nosso juízo crítico e tomada de decisões racionais.

Como demonstraram os estudos de Semir Zeki e Andreas Bartels, esta “desativação” do julgamento nos leva a focar nas qualidades positivas do parceiro, ignorando ou minimizando seus defeitos. É a base neural para o conhecido ditado “o amor é cego”, uma estratégia evolutiva que facilita a formação de laços ao minimizar, temporariamente, as barreiras críticas.

Já o amor gera uma intensidade da fase dopaminérgica da paixão, com sua euforia constante e picos de prazer, não é sustentável a longo prazo. O cérebro, em sua busca incessante por homeostase, ou equilíbrio, habitua-se ao estímulo, e a paixão avassaladora, se não evoluir, tende a diminuir. É neste ponto que reside um dos maiores desafios dos relacionamentos: a transição da paixão para o amor companheiro, um estado mais sereno, mas não menos profundo, de conexão. Esta mudança é orquestrada por dois outros neuropeptídeos poderosos: a ocitocina e a vasopressina.

Produzidos no hipotálamo e liberados pela glândula pituitária, a ocitocina e a vasopressina são frequentemente chamados de “hormônios do vínculo” por seu papel crucial no apego de longo prazo.

A ocitocina, muitas vezes apelidada de “hormônio do amor” ou “hormônio do abraço”, é liberada em grandes quantidades durante o contato físico, como abraços, beijos e a intimidade sexual. Ela promove sentimentos de confiança, empatia e calma, fortalecendo a conexão emocional entre os parceiros.

É a ocitocina que nos faz sentir seguros e protegidos na presença do outro, que nos permite baixar a guarda e nos mostrar vulneráveis. É o alicerce neuroquímico da intimidade.

A vasopressina, embora mais estudada em modelos animais, também desempenha um papel vital no comportamento social humano, especialmente no que diz respeito ao vínculo de longo prazo e ao comportamento protetor em relação ao parceiro e à família.

Em conjunto, a ocitocina e a vasopressina criam um ciclo de feedback positivo: quanto mais tempo passamos com nosso parceiro, mais ocitocina e vasopressina liberamos, e mais forte se torna o nosso vínculo. Esta transição química do domínio da dopamina para o da ocitocina/vasopressina é o que permite que um relacionamento amadureça.

O amor torna-se menos sobre a busca incessante e a euforia da conquista e mais sobre o conforto, a segurança e uma profunda sensação de contentamento na presença do outro. É a passagem da excitação da novidade para a beleza da familiaridade.

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A Paixão: Fogo Intenso, Mas Efêmero

Se o amor é construção, a paixão é combustão. A paixão é caracterizada por intensidade, urgência e, muitas vezes, por um estado alterado de consciência. Do ponto de vista neurobiológico, ela envolve a ativação intensa do sistema dopaminérgico de recompensa, especialmente no núcleo accumbens, responsável pela sensação de prazer e expectativa. Quando apaixonados, os níveis de dopamina disparam, produzindo euforia, energia exacerbada e até obsessão pelo objeto de desejo.

Esse estado também está relacionado a uma diminuição da serotonina, neurotransmissor regulador do humor. Essa queda explica a ansiedade, a inquietação e os pensamentos repetitivos comuns na paixão. É por isso que apaixonados têm dificuldade de se concentrar em outras tarefas e frequentemente idealizam a pessoa amada, ignorando falhas e exagerando qualidades. Pesquisas mostram que a paixão ativa áreas semelhantes às que se acendem em cérebros de pessoas dependentes de drogas, reforçando a ideia de que a paixão tem natureza viciante.

Psicologicamente, a paixão pode ser compreendida como um estágio inicial de um vínculo amoroso, mas não necessariamente evolui para o amor. Ela é movida pela idealização, pela fantasia e pela urgência da fusão emocional e física. Enquanto o amor busca estabilidade, a paixão busca intensidade. Se não houver amadurecimento, pode rapidamente se desgastar, resultando em frustração. Na psiquiatria, episódios de paixão exacerbada podem até se aproximar de quadros clínicos como o transtorno obsessivo-compulsivo, pela repetição de pensamentos e comportamentos centrados na figura amada.


Dependência Afetiva/Emocional Não é Paixão e Nem Amor

Entre o amor e a paixão há um terreno perigoso: a dependência emocional. Diferente dos dois primeiros fenômenos, a dependência não é uma expressão saudável da vida afetiva, mas um distúrbio de apego.

A pessoa dependente não busca o outro por amor ou desejo, mas por necessidade de preenchimento de um vazio interno. É como se a própria identidade não pudesse existir sem a validação e a presença do parceiro.

A pessoa com dependência emocional não acredita que consegue cuidar de si mesma e utiliza a submissão para tentar fazer com que outras pessoas cuidem dela. Este padrão de relacionamento, longe de ser uma expressão de amor, é uma condição patológica que pode causar grande sofrimento e prejuízo na vida do indivíduo.

Do ponto de vista neurocientífico, a dependência emocional ativa circuitos semelhantes aos da adição química. O mesmo núcleo accumbens envolvido na paixão e no uso de drogas é constantemente acionado pela expectativa de aprovação e contato com o outro. A ausência do parceiro gera sintomas semelhantes à abstinência: ansiedade, irritabilidade, insônia e até sintomas físicos. O cortisol, hormônio do estresse, aumenta, reforçando a sensação de ameaça constante.

Na psicologia clínica, a dependência emocional é frequentemente associada a padrões de apego inseguros, muitas vezes originados na infância. Experiências de abandono, negligência ou relações parentais instáveis criam uma base psíquica frágil, na qual o indivíduo cresce com medo de rejeição e dificuldade em estabelecer autonomia emocional. A dependência, nesse sentido, é menos sobre o parceiro atual e mais sobre feridas emocionais não cicatrizadas.

A psiquiatria vê a dependência como um fator de risco para transtornos como depressão, transtorno de ansiedade generalizada e até episódios de violência doméstica. Relações codependentes podem se tornar tóxicas, levando a comportamentos de controle, manipulação e submissão. O dependente, incapaz de se imaginar sozinho, aceita abusos e violações em nome de manter o vínculo.

A dependência emocional está intimamente ligada ao Transtorno da Personalidade Dependente, um dos transtornos de personalidade listados no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5).

Para que um indivíduo seja diagnosticado com este transtorno, ele precisa apresentar uma necessidade persistente e excessiva de ser cuidado, resultando em submissão e carência, indicado por pelo menos cinco dos seguintes critérios: dificuldade em tomar decisões diárias sem uma quantidade excessiva de aconselhamento e reafirmação por outras pessoas; querer fazer com que outras pessoas se responsabilizem pela maioria dos aspectos importantes da sua vida e ter dificuldade para expressar discordância com os outros.

O dependente tem dificuldade de expressar discordância porque tem medo de perder apoio ou aprovação; ter dificuldade para iniciar projetos por conta própria, porque ela não tem confiança em sua decisão e/ou habilidades; estar disposto a fazer tudo para obter o apoio de outros; sentir desconforto ou desamparo quando está sozinha, porque teme não conseguir cuidar de si mesma; ter necessidade urgente de estabelecer um novo relacionamento com alguém que fornecerá cuidados e apoio quando um relacionamento íntimo termina; e ter preocupação com o temor de ser deixada para cuidar de si mesma.

A pessoa com transtorno de personalidade dependente se considera inferior e tende a menosprezar suas habilidades. Ela interpreta qualquer crítica ou falta de aprovação como prova de sua incompetência, minando ainda mais a sua confiança. Ela evita tarefas que exijam assumir responsabilidade e se apresenta como alguém que é incompetente e precisa de ajuda e reafirmação constantemente.

Quando um relacionamento íntimo termina, a pessoa com esse transtorno tenta imediatamente encontrar um substituto. Por causa de seu desejo desesperado de ser cuidada, é possível que ela não seja muito cuidadosa ao escolher um substituto, o que a torna vulnerável a relacionamentos abusivos.

É importante ressaltar que a dependência emocional não é o mesmo que amor. O amor é um sentimento que nos impulsiona a crescer, a sermos melhores e a compartilhar a vida com alguém que nos respeita e nos admira. A dependência emocional, por outro lado, é um sentimento que nos aprisiona, nos diminui e nos impede de sermos quem realmente somos. É uma busca incessante por segurança e aprovação no outro, uma tentativa de preencher um vazio interior que nunca será preenchido por outra pessoa.


Diferenças Fundamentais: Amor, Paixão e Dependência

Embora compartilhem elementos em comum, esses três fenômenos diferem em essência. O amor é liberdade com vínculo; a paixão é intensidade com idealização; e a dependência é prisão com medo.

Na neurociência, isso se traduz na predominância de diferentes circuitos: o amor fortalece o apego equilibrado, a paixão exacerba o sistema de recompensa e a dependência sequestra esses sistemas, transformando-os em compulsão.

Na psicologia, o amor é visto como maturidade afetiva, a paixão como estado transitório e a dependência como distorção. Já na psiquiatria, o amor é fator de proteção, a paixão pode ser um gatilho para comportamentos impulsivos, e a dependência é um quadro patológico que exige intervenção.

A paixão é o fogo inicial, a atração intensa e a excitação que marcam o início de um relacionamento. É um estado de euforia e desejo, impulsionado pela dopamina e pela noradrenalina. A paixão é egocêntrica, focada na satisfação das próprias necessidades e desejos.

É a emoção que nos faz sentir vivos e que nos impulsiona a buscar a união com o outro. No entanto, a paixão, por si só, não é sustentável. Ela é uma chama que precisa ser alimentada e transformada em algo mais profundo para que o relacionamento perdure.

O amor, por sua vez, é a evolução da paixão. É um sentimento mais calmo e profundo, baseado na intimidade, no compromisso e no cuidado com o outro. O amor é altruísta, focado no bem-estar do parceiro e no crescimento mútuo.

É um vínculo construído na confiança, no respeito e na admiração. O amor nos dá a sensação de segurança e pertencimento, e nos permite ser quem realmente somos, sem medo de julgamento. O amor é uma escolha consciente, uma decisão de compartilhar a vida com outra pessoa, com todas as suas alegrias e desafios.

A dependência emocional, por outro lado, é a antítese do amor. É um padrão de relacionamento baseado no medo, na insegurança e na necessidade de controle. A pessoa dependente não busca um parceiro para compartilhar a vida, mas sim para preencher um vazio interior.

O relacionamento dependente é caracterizado pela submissão, pela falta de autonomia e pela anulação da própria identidade. A pessoa dependente vive em função do outro, com medo constante de abandono e rejeição. A dependência emocional não é amor, é uma prisão que impede o crescimento e a felicidade de ambos os parceiros.

Em resumo, a paixão é o desejo, o amor é a união e a dependência é a necessidade. A paixão é o começo, o amor é a jornada e a dependência é o fim. Saber diferenciar esses três estados emocionais é o primeiro passo para construir relacionamentos saudáveis e para se libertar de dinâmicas tóxicas. É um convite para olharmos para dentro de nós mesmos, para curarmos nossas feridas e para aprendermos a amar e a ser amados de forma plena e verdadeira.


Impactos Sociais e Culturais

Atualmente, a linha entre amor, paixão e dependência se tornou ainda mais difusa. As redes sociais reforçam comportamentos de busca incessante por validação, aumentando os riscos de dependência afetiva. A cultura do imediatismo estimula paixões fugazes, mas raramente sustenta amores duradouros.

Em contrapartida, cresce a necessidade de discutir saúde mental nos relacionamentos, uma vez que a confusão entre esses conceitos pode levar a relações abusivas, frustrações crônicas e até tragédias.

Amar é, em última instância, um exercício de liberdade e responsabilidade. É escolher estar com o outro sem que isso represente a perda de si mesmo. Paixão e dependência fazem parte da experiência humana, mas não podem ser confundidas com o amor maduro. Saber reconhecer essas diferenças é um passo decisivo para a saúde mental individual e coletiva.

Referências

  1. Fisher, H. E., Aron, A., & Brown, L. L. (2005). Romantic love: an fMRI study of a neural mechanism for mate choice. Journal of Comparative Neurology, 493(1), 58-62.
  2. Zeki, S. (2007). The neurobiology of love. FEBS letters, 581(14), 2575-2579.

  3. Sternberg, R. J. (1986). A triangular theory of love. Psychological review, 93(2), 119.

  4. American Psychiatric Association. (2013). Diagnostic and statistical manual of mental disorders (5th ed.). Arlington, VA: American Psychiatric Publishing.

  5. Moral, M. V., & Sirvent, C. (2009). Dependencia afectiva y género: perfil sintomático diferencial. Salud y drogas, 9(1), 47-64.

  6. Sirvent, C. (2000). La dependencia sentimental. Madrid: Espasa.
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