2- A Verdade Oculta de Alfred Kinsey

Alfred Kinsey: Os Crimes e as Consequências, escrito por Judith A. Reisman, é uma obra monumental que desconstrói a imagem de Alfred Kinsey como o “pai da revolução sexual”. Amplamente aclamado por seu trabalho pioneiro na sexualidade humana, Kinsey é exposto por Reisman como um pesquisador cujas práticas antiéticas e metodologia questionável não apenas comprometem a validade de seus estudos, mas também causaram danos profundos e duradouros à sociedade.

Reisman não apenas revela os métodos obscuros de Kinsey, mas explora como seu legado moldou o entendimento contemporâneo da sexualidade de formas que ainda reverberam nos sistemas legais, educacionais e culturais.

Alfred Kinsey, frequentemente celebrado como o “pai da revolução sexual”, foi responsável por dois estudos fundamentais: Sexual Behavior in the Human Male (1948) e Sexual Behavior in the Human Female (1953). Esses livros não apenas desafiaram normas sexuais tradicionais, mas também forneceram uma base para mudanças legais e culturais nas décadas seguintes. No entanto, como Judith Reisman demonstra, as pesquisas de Kinsey estavam longe de serem imparciais ou éticas.

Kinsey utilizou métodos manipulativos e estatísticas enviesadas para promover uma visão distorcida da sexualidade humana. Ele argumentava que comportamentos sexuais amplamente considerados tabus eram mais comuns do que se imaginava. No entanto, Reisman destaca que grande parte dos dados foi coletada a partir de grupos não representativos, incluindo presidiários e indivíduos com tendências sexuais desviantes, comprometendo a legitimidade científica de suas conclusões.

Alfred Kinsey e a Falsa Autoridade Científica

Alfred Kinsey publicou dois estudos fundamentais que revolucionaram a percepção da sexualidade humana no século XX: Sexual Behavior in the Human Male (1948) e Sexual Behavior in the Human Female (1953). Com base nesses trabalhos, Kinsey desafiou normas sociais e religiosas, trazendo à tona questões antes consideradas tabu. No entanto, Judith Reisman revela que a base científica dessas pesquisas era extremamente frágil e moralmente comprometida.

Kinsey utilizou um método de coleta de dados que ignorava padrões básicos de ética e representatividade. Seus “voluntários” eram frequentemente criminosos sexuais, presidiários e outros indivíduos que não representavam a população em geral. Apesar disso, Kinsey apresentou seus resultados como retratos universais do comportamento humano, manipulando dados para corroborar sua visão pessoal de que a sexualidade humana era amplamente diversificada e desvinculada de julgamentos morais.

Reisman mostra que Kinsey tinha uma agenda clara: desconstruir a moralidade sexual tradicional. Ele via a monogamia e as normas religiosas como opressoras e trabalhou para apresentar práticas como promiscuidade, infidelidade e sexualidade desviante como comuns e até saudáveis. Para Reisman, essa “autoridade científica” moldou políticas públicas e culturais sem que seus pressupostos fossem seriamente questionados.

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A Exploração Infame das Crianças por Alfred Kinsey

Um dos aspectos mais devastadores apresentados por Reisman é a revelação de que Kinsey utilizou dados provenientes de abusos sistemáticos de crianças em suas pesquisas. As tabelas mais controversas de Sexual Behavior in the Human Male documentam alegados “orgasmos” em crianças, desde bebês até adolescentes. Kinsey descreveu as reações das crianças – incluindo choro, convulsões e resistência física – como “respostas orgásticas”, um termo que Reisman denuncia como um eufemismo brutal para atos de abuso.

Reisman investigou profundamente a origem desses dados e descobriu que Kinsey colaborou com pedófilos, que realizavam esses abusos sob o pretexto de “observação científica”. Essas práticas, que hoje seriam condenadas como crimes hediondos, foram ignoradas por muitos na comunidade científica e até celebradas como avanços na compreensão da sexualidade infantil.

Para Reisman, essas ações não apenas constituem um grave desrespeito aos direitos humanos, mas também introduziram ideias perigosas na sociedade, como a normalização da pedofilia e a destruição da infância protegida.

A Revolução Sexual defendida por Alfred Kinsey e Seus Alicerces Corrompidos

Judith Reisman argumenta que os estudos de Alfred Kinsey foram a pedra angular da revolução sexual do século XX. Seu trabalho influenciou diretamente mudanças nas legislações sobre adultério, divórcio, pornografia, aborto e relações sexuais com menores. Reisman denuncia que essas mudanças foram baseadas em dados manipulados e interpretados de maneira a promover uma agenda sexual liberal.

A autora descreve como a revolução sexual, inicialmente vista como um movimento libertador, na verdade abriu portas para uma série de crises sociais. A promiscuidade aumentou drasticamente, assim como doenças sexualmente transmissíveis, divórcios e instabilidade familiar. Reisman também destaca o impacto negativo na saúde mental, particularmente entre jovens que cresceram sem os limites morais e sociais que antes protegiam a sexualidade.

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Os Impactos na Educação e na Cultura

Outro tema explorado com profundidade por Reisman é como as ideias de Alfred Kinsey penetraram nos sistemas educacionais e culturais. Seus estudos foram usados para justificar a introdução de conteúdos sexualizados em currículos escolares, sob o argumento de que crianças deveriam ser educadas desde cedo sobre sexualidade. Reisman alerta que essa abordagem desconsidera os danos psicológicos e emocionais causados pela exposição precoce a conteúdos adultos.

Na cultura popular, Alfred Kinsey também deixou um legado perturbador. Ele ajudou a legitimar a pornografia como uma forma de expressão artística e liberdade pessoal, ignorando suas consequências devastadoras, como a objetificação de mulheres e crianças e o aumento do tráfico humano.

A Desconstrução da Família e dos Valores Tradicionais

Judith Reisman atribui à obra de Alfred Kinsey um papel central na erosão da instituição familiar. Ao desconstruir valores como fidelidade, casamento e proteção à infância, Kinsey ajudou a criar uma cultura que desvaloriza a estabilidade familiar. Para Reisman, a família é a base da sociedade, e a destruição de seus alicerces levou a uma série de crises sociais, incluindo aumento da criminalidade, abuso infantil e abandono emocional.

Reisman argumenta que Alfred Kinsey promoveu uma visão utilitarista da sexualidade, onde os impulsos individuais têm prioridade sobre as responsabilidades coletivas. Essa abordagem, segundo a autora, transformou as relações humanas em transações superficiais, privando-as de profundidade emocional e compromisso.

A Importância de Revisitar o Legado de Alfred Kinsey

Reisman conclui sua obra com um apelo à sociedade contemporânea para revisitar criticamente o legado de Alfred Kinsey. Ela destaca a necessidade de expor os erros de sua metodologia e as consequências negativas de suas ideias. Para Reisman, é imperativo que a ciência recupere sua integridade e que a moralidade volte a desempenhar um papel central nas políticas públicas.

Ela também chama atenção para o perigo de endeusar figuras históricas sem escrutínio. Kinsey, apresentado como um pioneiro, é para Reisman um exemplo sombrio de como a ciência pode ser usada para justificar o injustificável.

Uma Obra de Coragem e Relevância

Alfred Kinsey: Os Crimes e as Consequências não é apenas uma crítica a um homem e suas práticas, mas uma denúncia de como a sociedade pode ser manipulada por uma “ciência” destituída de ética. Judith Reisman oferece uma reflexão poderosa e dolorosa sobre os caminhos que escolhemos seguir como civilização. Este livro é mais do que uma obra de denúncia; é um manifesto em defesa da verdade, da infância e dos valores que sustentam uma sociedade saudável.