Vida Real

5- Isabella Cepa: Exilada por dizer o óbvio

Isabela Cepa: Em um caso sem precedentes, a feminista tornou-se a primeira exilada política do Brasil por crime de opinião

Isabella CepaEm um caso sem precedentes, a feminista tornou-se a primeira exilada política do Brasil por crime de opinião. Em entrevista exclusiva, ela detalha a perseguição, a instrumentalização do judiciário e a agenda política que, segundo ela, busca apagar o conceito de mulher e silenciar vozes dissidentes.

A publicitária e ativista feminista Isabella Cepa entrou para a história em 2025 ao se tornar a primeira mulher do Brasil — e do mundo — a receber asilo político por perseguição ligada a críticas à ideologia de gênero. O caso, considerado inédito no cenário internacional, projeta não apenas a trajetória pessoal de uma militante feminista, mas também lança luz sobre a crise de liberdade de expressão e de segurança jurídica que, segundo ela, marca o Brasil contemporâneo.

Em um mundo onde as fronteiras entre o discurso e o crime se tornam cada vez mais turvas, a história de Isabella Cepa determina um marco sombrio e um alerta. Antes uma dona de livraria online especializada em literatura feminista, vivendo uma vida tranquila perto da praia, Cepa viu seu mundo desmoronar após um comentário em uma rede social. Hoje, ela vive em exílio, reconhecida internacionalmente como a primeira pessoa perseguida politicamente pelo Estado brasileiro por verbalizar uma verdade biológica: apenas mulheres menstruam.

Sua jornada, marcada por uma perseguição implacável, processos judiciais e uma campanha de difamação orquestrada, expõe as táticas de um movimento que ela descreve como uma agenda política bem calculada, financiada por bilionários e com o objetivo de silenciar o feminismo e desmantelar políticas públicas de proteção às mulheres.

“O Brasil deu nome para a história, sendo o primeiro caso do mundo de perseguição de uma mulher por falar o óbvio”, afirma Cepa, com a serenidade de quem compreendeu a dimensão do tabuleiro em que foi forçada a jogar.

Da livraria à perseguição virtual

Antes de se ver obrigada a deixar o país, Isabella Cepa levava uma vida comum. Era dona de uma livraria online especializada em literatura feminista, ciências sociais e política, vivia próxima ao mar, ao lado de amigos e do cachorro de estimação. “Eu tinha uma vida normal, apesar de alguns traumas que já me acompanhavam”, relembra.

Seu ativismo, até então, estava centrado na denúncia da violência doméstica e sexual. Sempre polêmica, mas respeitada dentro do meio feminista,Isabella Cepaconta que foi um comentário nas redes sociais, em 2020, que transformou sua vida em alvo de perseguição massiva.

Ao afirmar que uma candidata trans eleita era “homem”, a declaração saiu de seu círculo original e foi amplificada no Twitter por Suyane Bento, editora da Elle Brasil, desencadeando uma onda de ódio virtual. “Ela jogou o comentário fora do contexto e inventou acusações absurdas, como se eu tivesse feito uma denúncia falsa de estupro. Isso nunca aconteceu”, afirma.

O Comentário que Incendiou a Rede e Destruiu uma Vida

Tudo começou em 2020, com um comentário em sua própria rede social, um espaço onde dialogava com sua audiência sobre feminismo, violência doméstica e sexual – suas causas de longa data. Ao se deparar com a afirmação de que homens poderiam menstruar, Cepa reagiu com a incredulidade de quem vê a lógica ser subvertida. “Naquele momento, eu nem sabia de quem eu estava falando”, recorda. O alvo do comentário era um político que se identifica como mulher.

O que deveria ser um debate restrito ao seu círculo tornou-se uma tempestade nacional quando Suyane Bento, então editora da revista Elle Brasil e amiga do político em questão, retirou o comentário de contexto e o lançou no Twitter. A publicação veio acompanhada de acusações falsas e incendiárias: Bento afirmou que Cepa havia feito uma denúncia falsa de estupro contra um homem negro por ser racista. “Isso não existe. Nunca existiu. Não sei nem de quem ela está falando”, defende-se Isabella Cepa.

A acusação, combinando as pautas racial e de gênero, foi a arma perfeita para mobilizar uma onda de ódio que uniu, paradoxalmente, esquerda e direita contra ela. “A coisa tomou uma proporção tão gigante que fez todo mundo se virar contra mim”, relata. O linchamento virtual foi apenas o começo de uma perseguição que se estenderia aos tribunais e culminaria em seu exílio forçado.

O alvo de uma cruzada política

A declaração levou a processos judiciais que, segundo Isabella Cepa, extrapolaram o limite jurídico e se transformaram em instrumento político. “Não foi apenas um processo comum. O sistema de justiça foi usado de forma indevida para me perseguir”, denuncia.

Entre acusações de injúria racial e, posteriormente, racismo — baseadas no entendimento do STF que equiparou a chamada “transfobia” a esse crime — Isabella Cepaviu sua vida virar de cabeça para baixo. O Ministério Público de São Paulo apresentou denúncias, mas, conforme a própria ativista, com base em postagens retiradas de contexto e até mesmo retuítes de terceiros.

“Eu estava segura de que seria arquivado, mas nada acontecia. O processo foi se arrastando até que percebi que não havia mais condições de permanecer no Brasil”, conta.

A Agenda do Medo: Por Que a Verdade se Tornou Intolerável?

Para Isabella Cepa, a reação desproporcional ao seu comentário revela o pilar sobre o qual o transativismo se sustenta: o governo pelo medo. A própria existência da pauta, segundo ela, depende da validação externa e da supressão de qualquer questionamento. “Ninguém pode estar falando: ‘Oi, pessoal, é permitido dizer! Vocês não são obrigados a crer que este homem é uma mulher’”, explica. “Se as pessoas entendem que elas têm esse direito e não precisam ter medo de dizer isso, isso destrói completamente a agenda deles.”

O objetivo, portanto, não era apenas refutar Cepa, mas transformá-la em um exemplo. Ao silenciá-la de forma tão violenta e pública, o movimento envia uma mensagem clara a todos os outros: ouse questionar e você terá o mesmo destino.

Eu estava dizendo para as pessoas: ‘olha, isso que vocês estão vendo, eu estou vendo também. Não tem problema nenhum em ver isso’. E foi daí que veio a necessidade de eu ser calada.”

 

O exílio forçado

A perseguição não se limitou às redes sociais e tribunais. Isabella Cepa relata ter sido alvo de campanhas difamatórias em sua própria cidade, em Florianópolis. “Eu não conseguia sair de casa sem ser seguida, filmada, fotografada. Tudo ia parar nas mãos do meu agressor”, lembra, em referência ao ex-namorado que a vitimou em violência sexual e psicológica.

A soma das perseguições — do Estado, da mídia e do agressor — levou-a ao limite. “Cheguei a planejar suicídio. Era remédio para acordar, remédio para dormir, remédio para não me matar enquanto estivesse acordada”, confessa.

Em 2022, sem perspectivas, Isabella Cepavendeu tudo e comprou uma passagem só de ida para a Malásia. Nos meses seguintes, passou por países como Argentina, Indonésia, Tailândia e Marrocos, em constante movimento, até protocolar o pedido de asilo.

Feminismo Radical vs. Identitarismo Liberal: A Batalha pela Definição de Mulher

A controvérsia em torno de Isabella Cepa lança luz sobre uma profunda divisão dentro do próprio feminismo. De um lado, as feministas radicais, como ela se identifica, que entendem a opressão de gênero como um problema estrutural baseado no sexo biológico. Do outro, as “autodeclaradas feministas” da onda liberal, que abraçam o identitarismo e a noção de que a identidade de gênero se sobrepõe à realidade material do corpo.

Para as feministas radicais, a questão da representatividade – um homem que se identifica como mulher sendo eleito “mulher do ano”, por exemplo – é simbólica, mas secundária. A preocupação central é a segurança e os direitos de mulheres e meninas. “Se nós estamos apontando que existe um problema social estrutural que vem de dezenas de milhares de anos atrás, e que esse problema é a opressão de pessoas do sexo feminino praticada por pessoas do sexo masculino, a gente precisa poder nomear o sujeito vítima e o agressor”, argumenta Cepa.

É aqui que reside o cerne do conflito. Se o conceito de “mulher” é diluído para incluir qualquer pessoa que se identifique como tal, toda a base da luta feminista se desfaz. “Se o homem não é mais um macho e a mulher não é mais uma fêmea, a gente não pode falar de machismo”, pontua. Para ela, essa é a solução que o sistema encontrou para um problema que se tornou inegável: a violência masculina contra mulheres. “Ficou feio para o capitalismo, para as marcas, para todo mundo falar o contrário. A solução que eles encontraram foi justamente apagar o conceito de mulher.”

As Consequências Práticas: Da Lei Maria da Penha aos Presídios

A diluição do conceito de mulher não é um debate abstrato. Ela tem implicações diretas e perigosas em políticas públicas conquistadas após décadas de luta feminista. Isabella Cepa, que também foi atleta profissional e hoje vive como refugiada, fala com propriedade sobre os riscos.

  • Presídios e Abrigos: “Hoje, qualquer estuprador pode declarar-se mulher e ir para um presídio feminino. Todo mundo sabe o que acontece com esse homem no presídio masculino. Então, apaga-se o problema; já não se pode mais falar sobre o problema e aí o problema de repente não existe mais.” O mesmo se aplica a abrigos para sobreviventes de violência sexual e doméstica, que perdem sua função de espaços seguros.
  • Esportes: A participação de homens biológicos em categorias femininas representa uma ameaça à integridade e à justiça das competições, desconsiderando as vantagens físicas inatas.
  • Lei Maria da Penha: Uma lei criada especificamente para proteger mulheres da violência de gênero perde seu objeto quando não se pode mais definir quem é a mulher a ser protegida.

“A gente tem uma série de políticas públicas que são direcionadas a mulheres. No mundo inteiro, quando a gente não pode mais definir o que é uma mulher, todas as políticas perdem o porquê”, resume.

O Financiamento da Agenda: Alex Soros, Erika Hilton e a Pausa no Feminismo

Cepa é enfática ao afirmar que o transativismo não é um movimento orgânico, mas um projeto político bem financiado. Ela cita a reunião entre Alex Soros, herdeiro de George Soros e presidente da Open Society Foundations, e a deputada Erika Hilton (PSOL-SP) como evidência da conexão entre bilionários e a promoção dessa agenda sob o disfarce de “democracia”.

“Não se pode mais falar sobre machismo. Eu tenho saudade dessa época onde nós feministas falávamos sobre questões relacionadas às mulheres”, desabafa. O ativismo feminista, segundo ela, foi forçado a uma pausa estratégica. “A gente teve que parar todo o ativismo para tentar fazer as pessoas entenderem o que é uma mulher. Nós fomos freadas. É como se fosse um adormecimento do movimento, porque agora a gente tem que voltar 10 passos atrás.”

 

Esse recuo, para Cepa, foi um sucesso do ponto de vista de seus opositores. Enquanto as feministas são forçadas a debater o básico, a agenda que busca desmantelar seus direitos avança, financiada por organizações que se apresentam como progressistas, mas que, na prática, trabalham para apagar as mulheres como classe política.

A crítica ao transativismo e à corrosão da linguagem

No centro da polêmica está sua crítica ao que chama de “apagamento das mulheres” promovido pelo transativismo. Para Isabella Cepa, a substituição de termos como “mulher” por expressões neutras — “pessoas que menstruam”, “pessoas gestantes” — não é apenas uma questão de linguagem inclusiva, mas um projeto político de desestruturação.

“Se não podemos mais definir o que é uma mulher, todas as políticas públicas voltadas a mulheres perdem sentido. Presídios femininos, Lei Maria da Penha, abrigos de vítimas de violência — tudo fica em risco”, argumenta.

Ela também critica o uso da linguagem neutra, que considera excludente para pessoas simples e para neurodivergentes. “Querem obrigar a população a adaptar sua fala a conceitos elitizados. Isso é confundir a cabeça de quem mal domina a língua portuguesa”, dispara.

Perseguição judicial e uso político do sistema

Outro ponto levantado pela ativista é o uso político da justiça brasileira. Segundo ela, o processo movido por Érica Hilton contra si foi acompanhado de irregularidades, como vazamento de informações para a imprensa antes mesmo de sua citação formal.

“Foi um espetáculo midiático armado para me destruir. O objetivo era transformar meu caso em exemplo, para que outras mulheres se calassem”, diz.

O reconhecimento internacional reforça sua versão: “As próprias autoridades estrangeiras atestaram que houve abuso de poder e perseguição ideológica no meu caso.”

Feminismo radical, direita e alianças inesperadas

Apesar de se declarar feminista radical, Isabella Cepa afirma ter recebido apoio principalmente de setores conservadores e liberais — no Brasil e no exterior. “Foi um presente inesperado poder dialogar com pessoas da direita. Meu caso prova o ponto deles: a esquerda foi longe demais”, admite.

Mas faz questão de demarcar: “Eu não acredito que a direita esteja do lado das mulheres. O apoio que recebi é, em parte, porque meu caso é um escândalo. Mas também há sinceridade, indignação real. Já da esquerda, o silêncio foi ensurdecedor.”

“O Brasil não protege, persegue mulheres”

Para Isabella Cepa, seu caso é sintomático de uma realidade mais ampla: a negligência do Estado brasileiro na proteção das mulheres. “O Brasil não protege, persegue mulheres”, resume, lembrando que a concessão de refúgio internacional é um atestado de que o país falhou em garantir sua segurança.

Ela cita ainda a atuação da ONG MatriaBrasil, fundamental em seu processo. A organização forneceu cartas de apoio e acompanhou a denúncia de que o Estado brasileiro foi omisso. “Elas foram meu tudo. Quando eu estava prestes a desistir, seguraram minha mão e disseram: vamos lutar”, emociona-se.

Consequências pessoais e recomeço

Hoje, vivendo em um país seguro, Isabella Cepa tenta reconstruir sua vida. Ainda sofre com sequelas emocionais e cognitivas, como dificuldade de concentração. “Estou reaprendendo a viver. Até me inscrever numa academia foi um passo enorme, porque agora entendo que posso criar rotina e não preciso mais fugir”, relata.

Mas a vida profissional permanece bloqueada: “Ninguém me contrata. Basta jogarem meu nome no Google. Então, preciso recomeçar do zero, em outra carreira.”

Um precedente para outras mulheres

O impacto de seu caso vai além da esfera pessoal. “Qualquer mulher brasileira perseguida por críticas semelhantes pode agora pedir asilo em outro país, apresentando meu caso como referência. É um precedente histórico”, reforça.

Para ela, o desafio imediato é garantir que outras mulheres não passem pelo mesmo. “Minha luta é para que nenhuma seja silenciada por falar fatos. Não estamos falando de opinião, estamos falando da realidade.”

Linguagem Neutra e Banheiros: A Falsa Inclusão que Exclui e Põe em Risco

Duas das pautas mais visíveis do transativismo, a linguagem neutra e os banheiros unissex, são, para Isabella Cepa, exemplos perfeitos da lógica perversa do movimento.

  • Linguagem Neutra: Acusada de elitista pelas próprias feministas, a linguagem neutra, na verdade, exclui. “Como é que você quer que uma senhora, qualquer pessoa que já tem dificuldade com a linguagem portuguesa, se adapte ao sentimento de alguém que se identifica como não binário? A maior parte da população brasileira não sabe nem o que significa a palavra ‘binário’”, questiona. Ela aponta o perigo de pessoas simples, como seguranças e faxineiras, serem ameaçadas de prisão e perda de emprego por não aderirem a um código linguístico que não compreendem. “Quem é o elitista aqui?”
  • Banheiros Neutros: A questão da segurança é o ponto central. Cepa traça um paralelo com o debate sobre o porte de armas: se existe um risco, ainda que não sejam todos que o concretizarão, a medida deve ser restritiva. “Nós também estamos dizendo que não são todas as pessoas que se identificam como mulheres que vão atacar mulheres nos banheiros, mas pode acontecer. E pesquisas com dados reais provam que cerca de 50% dos homens que se identificam como mulheres são fetichistas, têm fetiche na posição de inferioridade social da mulher. Isso se chama autoginefilia.”

O risco é agravado pela fluidez da autoidentificação. “O homem não precisa nem se vestir de mulher para entrar nesse banheiro. Ele pode simplesmente falar: ‘Olha, eu aqui, Jackson, estou me identificando como mulher nesse momento.’ E, se o senhor não me permitir, eu vou te colocar na cadeia.”

 

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Reconhecimento internacional

Em 2025, após anos de instabilidade, veio a resposta: as autoridades estrangeiras reconheceram que Isabella Cepa era vítima de perseguição política e ideológica, concedendo-lhe status de refugiada.

“Quando recebi o documento, fiquei petrificada. Estava sozinha, não consegui me mover. Foi o choque de entender que, pela primeira vez, uma mulher tinha sido oficialmente reconhecida como perseguida política por criticar a ideologia de gênero”, relata.

O caso criou um precedente internacional. A partir de agora, mulheres brasileiras que se encontrem em situação semelhante podem reivindicar proteção internacional citando o “Caso Isabella Cepa” como referência jurídica.

O Exílio como Símbolo e a Esperança na Verdade

O fato de Isabella Cepa ter conseguido um status de proteção internacional por dizer algo tão fundamental quanto um fato biológico é, para ela, extremamente simbólico. Mostra o quão longe a agenda avançou, especialmente na América Latina, que ela vê como um “laboratório para a Europa e a América do Norte”.

Mas, apesar da perseguição e da dor de estar longe de sua família e de seu país, ela não perde a esperança. Acredita que a verdade é a arma mais poderosa contra a ideologia. “É um projeto político muito bem calculado. Cai quem não tem letramento mesmo no assunto, o que é a maioria das pessoas.”

Seu exílio, portanto, não é apenas uma tragédia pessoal, mas um ato de resistência. Ao contar sua história, Isabella Cepa não busca apenas justiça para si, mas iluminar um caminho para que outras mulheres não sejam silenciadas. Sua luta, agora em solo estrangeiro, continua sendo pelo direito mais básico de todos: o de nomear a realidade e, a partir dela, lutar por um mundo onde ser mulher não seja um conceito a ser apagado, mas uma realidade a ser protegida.

O caso de Isabella Cepa é mais que uma história pessoal de exílio: é um marco político e jurídico que expõe fragilidades da democracia brasileira diante da pressão de grupos identitários. Ao mesmo tempo em que lança um alerta sobre os rumos da liberdade de expressão no país, abre também um caminho de esperança para mulheres que se sentem desprotegidas.

“Não tenham medo. Eles não vão vencer”, afirma. “Podem tentar nos silenciar, mas nós, mulheres, sempre encontramos uma forma de resistir.”

 

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