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25 – Linguística Forense e Perfilamento Linguístico

Linguística Forense é o braço aplicado da Linguística em contextos jurídicos. Seu objetivo é analisar a linguagem como vestígio, em fases de investigação, instrução processual e julgamento.

Linguística Forense e perfilamento linguístico – Em investigações complexas, cada detalhe conta: um pronome, uma gíria, a escolha entre “biscoito” e “bolacha”, um erro de concordância repetido.

A Linguística Forense e o perfilamento linguístico transformam esses sinais em pistas concretas. De bilhetes anônimos a e-mails, de mensagens de aplicativo a áudios de interceptação, a linguagem revela rotinas, origens, idades, nível de instrução, círculo social e até conexões com grupos criminosos.


O que é Linguística Forense

A Linguística Forense é o braço aplicado da Linguística em contextos jurídicos. Seu objetivo é analisar a linguagem como vestígio, em fases de investigação, instrução processual e julgamento. Na prática, examina-se o que foi dito e como foi dito: vocabulário, gramática, sintaxe, ortografia, pontuação, marcas de oralidade, sotaque, gírias, escolhas estilísticas, organização do texto e coerência.

No ambiente policial, essa análise responde a perguntas como: “Quem escreveu?”, “De onde essa pessoa provavelmente é?”, “Quais traços socioculturais aparecem?”, “Há sinais de autoria compartilhada?”, “Este conjunto de mensagens foi escrito pela mesma mão?”, “Há códigos, trocadilhos ou referências culturais indicando área de atuação?”. Em processos criminais, cíveis e trabalhistas, também aparece em disputas de autoria, plágio, ameaça, calúnia, extorsão e contratos.

O perfilamento linguístico é um procedimento específico dentro desse guarda-chuva: a partir do material de linguagem, elabora-se um retrato inferencial do autor — idade aproximada, origem geográfica provável, escolaridade, profissão, repertório cultural, afiliações ideológicas, traços de personalidade aparentes e elementos contextuais (por exemplo, convívio com determinada comunidade). Não se trata de rótulos rígidos, e sim de probabilidades articuladas, que guiam diligências e cruzamentos de informação.


Onde o Perfilamento Linguístico
Encontra a Psicologia Investigativa

Na Psicologia Investigativa, o comportamento é lido como informação. A linguagem é uma forma de comportamento — o comportamento de dizer. Assim, o perfilamento linguístico conversa diretamente com:

  • Análise de discurso em interrogatórios e entrevistas: coerência interna, evasivas, contradições, fuga para abstrações, construção do “eu” e do “outro”.

  • Marcadores de impulsividade e controle: urgência na escrita, explosões verbais, agressividade lexical, alternância brusca de registros.

  • Assinatura comunicativa: hábitos estáveis de pontuação, vícios de linguagem, palavras-âncora e idiossincrasias que persistem ao longo de textos.

Quando o psicólogo investigativo integra essas pistas a dados de cena, histórico e rotina, a investigação ganha densidade e reduz a dependência de intuições.


O Que São Vestígios Linguísticos?

Vestígio linguístico é qualquer manifestação de linguagem: textos manuscritos, digitados, impressos; mensagens de WhatsApp, SMS, posts em redes sociais; cartas, e-mails, formulários, comentários; áudios gravados (ligações, recados, podcasts, lives); vídeos com fala; placas, anotações, rabiscos; e produções híbridas com emojis, stickers e memes.

Em casos de manuscritos, entra em cena a perícia grafotécnica (grafoscopia), focada em autoria material da escrita (traço, pressão, ritmo, gestos gráficos). A Linguística Forense, por sua vez, olha para a linguagem, independentemente do suporte: uma mesma pessoa pode ditar um texto para outra digitar, e ainda assim seu estilo linguístico deixará marcas.


O Que Pode Inferir Pela Linguagem?

A linguagem carrega assinaturas. Algumas pistas são relativamente estáveis e, quando aparecem combinadas, tornam-se altamente informativas.

Idade e geração

Gírias, referências pop, abreviações, modos de tratar interlocutores e a própria ortografia indicam geração. Adolescente que escreve “mds”, “crush”, “shippar” e “mano” não soa como idoso que prefere “pois então”, “ora essa” ou que evita abreviações.

Um autor de 50+ tende a preservar acentos e concordâncias, mesmo em mensagens rápidas; já um jovem pode abandonar padrões normativos por economia de tempo, sem considerar isso “erro”.

Origem geográfica e circulação regional

O Brasil é um laboratório de variação regional. Dizer “bolacha” em São Paulo e “biscoito” no Rio e em Minas; usar “aipim” no Sul e “macaxeira” no Nordeste, enquanto “mandioca” circula mais amplamente; falar “mexerica” no Sudeste, “tangerina” em várias capitais e “bergamota” no Sul; chamar o gelado de saquinho de “sacolé”, “geladinho”, “chup-chup”, “dindim”, “jujuba/juju”, “gelinho”, “laranjinha”, “suquinho” — cada escolha lexical estreita o mapa.

Até construções sintáticas ajudam. A alternância entre “tu” e “você”, e como se conjuga o verbo depois disso, denuncia origens e deslocamentos. “Tu vai” e “tu vais” não trazem a mesma assinatura social. Em áudios, traços fonéticos (“r” retroflexo do interior paulista, “s” chiado do carioca, “r” gutural em portas do Sul) reforçam a leitura.

Escolaridade, profissionalização e repertório técnico

Vocês já viram isso no cotidiano: quem vive o Direito “pensa em juridiquês”, quem é da Medicina fala “comorbidade”, quem respira TI solta “deploy”, “commit”, “endpoint”. Em peritagens, jargões de ofício surgem mesmo quando o autor tenta “escrever simples”. A língua do trabalho vaza para a vida. Expressões como “agenda concorrida”, “deliverables”, “pleito”, “indébito”, “pauta de costume”, “quadro clínico”, “deadline”, “bench” não são neutras; apontam capitais simbólicos e circuitos profissionais.

Repertório religioso, ideológico e comunitário

Léxico de congregação, palavras de ordem de coletivos, trechos de hinos, versículos citados de memória, gírias internas de torcidas ou de comunidades online criam pistas de pertencimento. Não servem para rotular política ou fé de ninguém, mas para contextualizar o universo cultural do autor.


Como Pequenos Exemplos Constroem Grandes Hipóteses: “biscoito x bolacha”, “macaxeira x mandioca”, “sacolé x geladinho”

Imagine uma negociação tensa por telefone sobre um sequestro fictício. A família pergunta: “Você está alimentando bem minha irmã?”. O interlocutor responde: “Estamos dando biscoito, macaxeira e juju de sobremesa”. Três escolhas lexicais, três setas geográficas.

Mesmo que não permitam apontar uma única cidade, elas eliminam outras com força. Se o crime ocorreu em Ribeirão Preto e o autor, sob pressão, usa “biscoito”, “macaxeira” e “juju”, a investigação pode priorizar pessoas que não são locais — e isso já é muito.

Esse raciocínio não é firula acadêmica; é método de priorização. Em buscas com muitos suspeitos, cortar 70% dos nomes porque a linguagem “não bate” com o território poupa semanas e evita danos.


Códigos, Metáforas e Trocadilhos:
Quando as Palavras Escondem Planos

Grupos organizados criam léxicos próprios. Às vezes, são gírias inofensivas; em outras, códigos operacionais. Em interceptações, frases como “Hoje tem banquete de chucrute” podem significar muito mais do que parecem. É possível traduzir? Depende do contexto.

Em um exemplo didático inspirado em situações reais, “chucrute” (alimento associado à Alemanha) pode ser metáfora para Morro do Alemão. Troque no texto: “É hoje que a gente vai comer chucrute” por “É hoje que a gente vai invadir o morro”. “Ninguém engasga” vira “ninguém morre/é baleado”. “Vinho” pode ganhar leitura de “sangue”. Essa conversão não é automática: ela nasce da triangulação entre linguagem, histórico de conflitos, gírias locais e dados de inteligência. Feita com critério, a tradução abre a conversa sem que se precise esperar por uma confissão literal.


O Caso do “Unabomber” Como Vitrine da Técnica

A história já virou série de TV: o manifesto de um terrorista, publicado por jornais, foi a pedra angular para o perfilamento linguístico que estreitou o cerco ao autor. A análise mirou expressões idiossincráticas, construções gramaticais improváveis, obsessões temáticas e referências culturais que remetiam a formação acadêmica e trajetória pessoal.

Houve debate, houve risco, houve crítica. Mas a leitura linguística foi decisiva para se chegar a um nome com base em probabilidade alta, posteriormente corroborada por outras evidências.

Esse caso — com suas nuances e controvérsias — ensinou duas lições: a linguagem diz muito quando analisada com método, e não diz tudo; é ferramenta para direcionar o olhar, não para sentenciar sozinha.


Passo a Passo da Análise Linguística Em Investigações

Um trabalho sólido segue uma trilha reprodutível e auditável.

Coleta e cadeia de custódia. Reúna todo o material original preservando metadados, horários, remetentes, aparelhos, versões. Em manuscritos, registre suporte, tinta, papel, dobras; em arquivos digitais, mantenha hash e proveniência.

Transcrição criteriosa. Em áudios e vídeos, transcreva literalmente: hesitações (“é…”, “ahn”), repetições, pausas, risos, modulações de voz, alongamentos. Indique ruídos, cortes e sobreposições. Isso preserva marcas de oralidade úteis ao perfil.

Normalização cuidadosa. Em textos, mantenha erros e idiossincrasias — eles são dados. Só normalize quando necessário para análises específicas, sempre guardando a versão bruta.

Anotação e segmentação. Marque categorias: pronomes, verbos, advérbios, conectivos, gírias, estrangeirismos, abreviações, emojis, marcas de oralidade, forma de tratar o interlocutor. Em áudios, anote prosódia: ênfases, aceleração, quedas de tom.

Extração de traços. Conte palavras-função (de, em, que, para, por, etc.), observe comprimento médio de sentença, variação lexical, padrões de pontuação, frequência de letras e bigramas/trigramas. Esses traços são difíceis de falsificar de forma consistente.

Comparação com corpus de controle. Quando há suspeitos, compare o texto sob análise com coletas autênticas de cada um (e um conjunto de distração). Não compare com “amostras perfeitas”: pegue mensagens comuns delas (e-mails, textos antigos) para evitar teatralização.

Contextualização sociolinguística. Cruze achados com mapas de variação regional e etária: dicionários de regionalismos, corpora de redes sociais, relatos locais. Evite projeções; trabalhe com probabilidades e faixas.

Integração com outras frentes. Alinhe a leitura com dados de telemetria, geolocalização, câmeras, perícia de cena, perfis comportamentais e depoimentos. Linguagem guia busca por prova — não a substitui.

Relato claro e honesto. Escreva em linguagem acessível a operadores do Direito: descreva métodos, achados, limites, hipóteses e graus de confiança. Quando não der para concluir, diga que não dá.


Como a Fala “Entrega” Mais Do Que o Autor Imagina

A escrita costuma ser mais controlada; a fala, menos. Em áudios, surgem:

  • Marcas de região na pronúncia, entoação e ritmo (o “s” chiado do Rio, a cadência mineira, o “r” do interior paulista, a palatalização de “t/d” em “tia/dia” em algumas capitais).

  • Padrões de polidez e manejo de face (“o senhor”, “você”, “tu”, “meu rei”, “mana”), que carregam chaves culturais.

  • Gestos discursivos (“então”, “tipo”, “tá ligado?”, “saca?”, “né”), úteis para reconhecer assinatura.

Tudo isso pode ser quantificado e descrito sem transformá-lo em caricatura regional. A ética manda evitar estigma: o objetivo é situar probabilisticamente, não inferiorizar falares.


Traços de Personalidade Que Aparecem no Discurso

Há indicadores interessantes, mas a leitura deve ser parcimoniosa:

  • Controle emocional: explosões verbais, insultos, sarcasmo, ameaças veladas.

  • Estilo narrativo: autoexaltação, vitimização persistente, alternância rápida entre amor e ódio, dificuldade de assumir agência (“as coisas aconteceram comigo” em vez de “eu fiz”).

  • Rigidez cognitiva: repetição inflexível de chavões, resistência a reformular, incapacidade de dialogar com fatos novos.

Esses sinais não são diagnóstico clínico. Servem para orientar entrevista e compor quadro investigativo, jamais para medicalizar comportamentos.


Estilometria e Atribuição

Atribuir autoria com base em estilo — estilometria — funciona melhor em três condições: volume suficiente de texto comparável, contexto estável (mesmo gênero e registro) e boa amostra de controle para cada suspeito. Atribuições responsáveis têm margem de erro e devem ser comunicadas com graus de confiança (“alto”, “moderado”, “baixo”). A tentação do “tem 99% de certeza” é enganosa quando o corpus é pequeno, sujo ou heterogêneo.

Em tribunais, a robustez nasce da triangulação: estilometria + traços sociolinguísticos + evidências externas. A linguagem abre a porta; outras provas atravessam.


Erros Comuns Que Derrubam
Laudos e Como Evitá-los

Forçar padrão. Dois exemplos não fazem tendência. Espere por regularidades.

Cherry-picking. Escolher só os trechos que confirmam a hipótese e ignorar os que a desafiam contamina o trabalho.

Confundir norma com autoria. “Erro de português” não define autor. Marcas mais fiéis estão em palavras-função, conectivos, pontuação e ritmo sintático.

Desconsiderar contexto digital. Autores mudam de registro entre e-mail formal, chat com amigos e DM de rede social. Compare gêneros similares.

Ignorar interferências. Mensagens ditadas para outra pessoa digitar, textos editados por terceiros e corretores automáticos alteram a superfície. Registre isso no laudo.


Limites Que Não Se Pode Cruzar

A Linguística Forense lida com dados pessoais. Coleta, armazenamento e análise devem respeitar privacidade, necessidade, proporcionalidade e finalidade. A cadeia de custódia é inegociável: qualquer dúvida sobre integridade do material põe o laudo em risco.

Há ainda o dever de não discriminar com base em falares regionais, sotaques, escolaridade ou repertório cultural. O papel do perito é informar com precisão e proteger direitos, não reforçar preconceitos. Transparência metodológica é a melhor defesa contra abusos.


OSINT, Perícia Digital e Geoprofile

A leitura linguística rende mais quando conversa com outras frentes. Em OSINT (pesquisa em fontes abertas), padrões de postagens, hashtags e clubes de interesse ajudam a localizar comunidades onde um léxico típico circula.

Na perícia digital, metadados de arquivos, fuso horário do envio, idioma padrão do teclado e autocorreções preferidas dão lastro técnico às hipóteses. Com perfilamento geográfico, os regionalismos apontados pela linguagem ganham mapa e formam círculos de probabilidade.

Essa integração não burocratiza a investigação; ao contrário, a acelera — indicando onde buscar câmeras, com quem falar, quais bases de dados varrer e como planejar entrevistas.


Perguntas frequentes

Linguística Forense “acha culpado”?
Não. Ela produz inferências sobre autoria e perfil com base na linguagem e orienta diligências. Culpabilidade é decisão judicial, sustentada por conjunto probatório.

Dá para simular outro jeito de falar ou escrever?
Até certo ponto. É possível trocar gírias e imitar ortografia, mas marcas profundas — distribuição de palavras-função, ritmo de frase, preferências de pontuação — vazam sem o autor notar, principalmente em volumes maiores.

Áudios com ruído atrapalham?
Sim, mas há métodos de transcrição que preservam traços úteis. Quando impossível entender trechos, o laudo sinaliza as lacunas e evita especular.

Regionalismo não é preconceito?
O perito não “julga” falares. Ele mapeia probabilidades com base em ciência da variação linguística e explicita limites. O foco é operacional, não sociopolítico.

E se o texto foi corrigido por outra pessoa?
Isso mistura estilos. O laudo precisa apontar a possibilidade e restringir conclusões àquilo que se mantém estável.


Como Trabalhar

Comece pelo todo: junte mensagens, e-mails, bilhetes, áudios, posts. Garanta proveniência e integridade. Em seguida, mergulhe no material (ops, evitemos esse verbo — analise a fundo): liste escolhas lexicais incomuns, veja pronomes preferidos, conectivos, gírias, abreviações; olhe para horários e contextos de envio. Paralelamente, transcreva áudios com cuidado e faça um quadro resumido de marcas de oralidade.

Depois, construa hipóteses: “autor com circulação no Sudeste/Sul?”, “faixa etária jovem-adulto?”, “exposição a jargão jurídico?”, “contato com comunidades religiosas do tipo X?”. Teste essas hipóteses contra textos de comparação. Ocupe-se dos contraexemplos: onde o texto não se encaixa no que você supõe? Só então redija um relatório transparente, com acertos, dúvidas e limites, preferindo graus de confiança a afirmações categóricas.


Da Gíria ao Mapa de Suspeitos

Suponha que uma série de golpes financeiros seja articulada por e-mail. O texto sempre começa com “Prezades” e inclui palavras como “cisgênero”, “racializado”, “decolonial”, “capacitismo”. Há neutro gramatical, uma agenda temática e forte presença de fala acadêmica. Em DMs do mesmo grupo, surgem “bora colar”, “ranço”, “pqp”, “mds”, “tô passada”. Em áudios, ouve-se um “s” chiado, o “r” muito leve em final de sílaba e entoação que sobe no fim das frases.

Isoladamente, nada disso “aponta um CPF”. Combinado, estreita o funil: autor(es) que circulam por meios universitários e ativistas, provavelmente com vida em metrópole do Sudeste, entre 20 e 35 anos, acostumados ao registro digital. Cruzando com horários de envio (muito de madrugada), surgem mais pistas de rotina. Adicione dados de IP, rastro de rede social e proximidade com vítimas. A linguagem puxa o fio; a prova fecha a trama.


Limites e Cuidados

A Linguística Forense não é oráculo. O material pode ser escasso, o autor pode ter feito “personagem”, o texto pode ter sido editado. Por isso, laudos sérios explicam incertezas, evitam adivinhações e não prometem o que não podem entregar. Em contrapartida, quando há massa textual suficiente, o método tem poder: diferencia autores, reconhece colagens, identifica assinatura estável e expõe incoerências.


A Força Probatória das Palavras

A linguagem é a nossa tecnologia mais antiga. É também a mais reveladora. Em contextos forenses, tratar palavras como pistas — e não como meras “opiniões” — é uma forma de proteger a verdade, evitar injustiças e dar precisão a investigações. A Linguística Forense e o perfilamento linguístico não atuam sozinhos; integram-se a perícias digitais, análises comportamentais, dados de campo e técnicas de investigação tradicionais. Juntas, essas frentes constroem provas melhores, reduzem erros e aceleram respostas quando o tempo urge.

Para o profissional que vem da Psicologia, do Direito, da Linguística ou da Segurança Pública, dominar esses fundamentos é diferencial competitivo e responsabilidade ética. No fim, é simples: as pessoas deixam rastros. Entre eles, o rastro da linguagem é um dos mais ricos — e um dos menos percebidos por quem tenta esconder quem é.


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