Criminal

33 – Modus Operandi, Assinatura e Ritual

Modus operandi, assinatura e ritual - Quando bem compreendidos, esses três elementos redefinem prioridades de campo, ajudam a ligar casos que pareciam isolados e orientam decisões que evitam desperdício de tempo e de recurso

Modus operandi, assinatura e ritual – Em latim, a expressão significa “modo de operar”. Na prática, trata-se do conjunto de decisões e comportamentos que um agressor adota para alcançar seu objetivo com eficiência e com o menor risco possível de ser pego. O modus operandi começa muito antes do primeiro contato com a vítima e continua depois do último movimento na cena.

Ele envolve o planejamento, a escolha do local, a janela de tempo, a forma de aproximação, a técnica de controle, a execução propriamente dita, as contramedidas para reduzir vestígios e a fuga. É um ecossistema de escolhas voltado para resultado. Retire uma parte realmente funcional e a chance de o crime dar certo desaba; mantenha o núcleo instrumental e, mesmo com obstáculos, a execução resiste.

Essa natureza pragmática explica por que o modus operandi não é um bloco de mármore. Ele muda porque o autor aprende, observa a reação das vítimas, acompanha o aumento de patrulhamento, percebe que a iluminação pública foi reforçada numa rua onde atuava, nota que um tipo de amarração solta mais depressa do que esperava, descobre que determinada ferramenta deixa rastros.

Há casos em que um criminoso inicia ataques por esganadura, muda para arma branca e, depois, para arma de fogo, sempre empurrado pela mesma lógica de eficiência. O alvo final permanece, o caminho passa por ajustes. Essa plasticidade é uma marca do modus operandi: é um software que recebe atualizações, não um ritual sagrado.

O ponto central, portanto, é a função. Quando uma ação contribui de maneira real para facilitar a abordagem, neutralizar resistência, encurtar o tempo de exposição, iludir a vigilância, apagar vestígios ou garantir a fuga, estamos no domínio do modus operandi. Essa distinção parece óbvia, mas perde nitidez quando um mesmo gesto pode servir a mais de um propósito. É aqui que a leitura técnica separa o essencial do acessório e evita confusões que atrapalham a análise.


Assinatura: Não Faz o Crime “Funcionar”, Mas Satisfaz o Autor

Chama-se assinatura a ação que o autor sente necessidade de realizar por satisfação pessoal, fantasia, excitação ou domínio, mesmo que isso não contribua para a execução. Ao contrário do modus operandi, a assinatura tende a ser estável ao longo do tempo. O criminoso pode mudar de bairro, de arma ou de horário, mas conserva aquela marca que atende a uma necessidade íntima.

Colocar o corpo em uma pose específica, fotografar vítimas em situações humilhantes, levar consigo uma mecha de cabelo ou um objeto sem valor econômico, deixar um desenho sem função técnica são exemplos recorrentes. São ações que não melhoram eficiência e, com frequência, aumentam o risco, porque estendem a permanência na cena.

A assinatura não deve ser confundida com a simples repetição. Há condutas repetidas que pertencem ao modus operandi porque são eficazes e há condutas raras que são assinatura porque são emocionalmente indispensáveis ao autor. Essa diferença, por vezes sutil, exige que a investigação vá além do “o que aconteceu” e busque pistas de “por que aconteceu”. A motivação é a lente que dá foco.


Ritual

Ritual é o componente simbólico ou procedimental que excede o necessário para consumar o crime e carrega um sentido próprio para o autor. Ao contrário da assinatura, que aponta diretamente para satisfação, o ritual diz respeito à forma que o agressor sente que precisa cumprir. Muitas vezes é uma ordem fixa de ações, uma exigência de que a vítima faça algo “nessa sequência”, uma frase sempre repetida, um gesto que, sem ele, o autor trava.

O ritual também tende à estabilidade e pode, em alguns casos, influenciar a execução ao ponto de, não sendo cumprido, o autor adiar ou abortar a ação. Ainda assim, o traço definidor do ritual é exceder o necessário, incorporar simbologia e manter coerência formal mesmo em contextos distintos.

Há rituais que conversam com crenças pessoais, distorções idiossincráticas ou manias de controle. Há, também, rituais que se parecem com contramedidas, mas não são, e rituais que se confundem com assinatura. Em termos práticos, a pergunta que ajuda a distinguir é esta: se esse elemento não ocorrer, o crime continua funcional?

Se a resposta for sim e o gesto persistir por causa de um significado próprio para o autor, estamos perto de um ritual. Se a resposta for sim e o gesto tiver sabor de excitação, humilhação ou triunfo pessoal, estamos diante de assinatura.


O Mesmo Ato, Três Leituras Possíveis

Poucos exemplos são tão didáticos quanto o caso em que um assaltante força reféns a ficarem nus. Em um cenário, o criminoso fotografa as vítimas em posições constrangedoras e conserva as imagens. Isso não o ajuda a abrir o cofre, a pegar o dinheiro, a sair mais rápido. Ele prolonga a permanência dentro do banco, multiplica a chance de uma intervenção policial e ainda cria material incriminador. Esse perfil é assinatura.

Em outro, o assaltante manda todo mundo se despir porque quer reduzir o contato visual e o reconhecimento posterior. A nudez constrange, baixa a cabeça, embaralha a lembrança dos traços faciais. A ação tem função prática e integra o modus operandi.

Há um terceiro cenário, menos óbvio. O autor exige a nudez porque, para ele, aquela forma “purifica” a cena, cumpre um protocolo mental que ele acredita que precisa seguir. Ele não obtém benefício concreto, mas sente que tem de proceder assim. A leitura inclina-se a ritual.

Três leituras para o mesmo gesto, com impactos completamente diferentes na estratégia de campo. Em um, a investigação procurará rastros de material pornográfico caseiro, empregos simbólicos de objetos, padrões de dominação não instrumentais.

Em outro, o foco recai sobre trajetos de fuga, câmeras, rotas e fluxos internos que revelam habilidade tática. No terceiro, os investigadores buscam conexões com registros de crença, escritas e manias que expliquem a forma. É a motivação que guia o caminho.


Limpeza de Cena:
Contramedida, Compulsão ou Ritual

Quem trabalha com local de crime se depara com cenas limpas. É tentador estabelecer uma relação direta entre limpeza e esperteza forense. Muitas vezes é isso mesmo: apagar digitais, levar celulares, queimar roupas, deslocar o corpo, recolher cartuchos e lavar superfícies integra o modus operandi porque reduz vestígios.

Mas há ocasiões em que a limpeza é tão extensa, tão localizada em objetos sem valor probatório e tão demorada que o comportamento adquire outro sentido. Pessoas com transtorno obsessivo-compulsivo podem ficar presas a um padrão de limpeza que atende à sua ansiedade, não à eficiência.

Nesse caso, o gesto que se assemelha a uma contramedida é um ritual compulsivo. A consequência prática é enorme. Enquanto uma leitura apressada poderia atribuir alta sofisticação, a análise clínica e o contexto mostram uma vulnerabilidade psíquica que pode ser explorada na entrevista e na estratégia de vigilância.


Esquartejamento: Transportar, Humilhar
ou Cumprir Uma Ordem Mental

Poucas condutas geram tanta comoção quanto o desmembramento de corpos. Do ponto de vista analítico, o ato pode cumprir papéis diferentes. Quando o objetivo é reduzir volume para transporte ou dificultar a identificação e o descarte, o corte serve à logística e integra o modus operandi. Quando o autor corta e monta novamente, deixa os segmentos em forma específica, fotografa a montagem ou escolhe locais de exibição, a conduta assume contornos de assinatura.

E quando a sequência do corte obedece uma ordem repetida — cabeça, braços, pernas — sem ganho técnico evidente, entramos no terreno do ritual, marcado por forma fixa e significado interno.

Esse exercício de classificação não é decoração conceitual. Ele orienta quais perguntas fazer, quais perícias solicitar, que cruzamentos realizar e, sobretudo, como ligar ocorrências ao longo do tempo. Em séries, a assinatura e o ritual são os melhores ganchos para vinculação, mesmo quando o autor aperfeiçoa o modus operandi para driblar a ação policial.


“Olhe para mim”: Forma, Prazer ou Tática

Diversos casos no Brasil e fora dele registram autores que exigem que a vítima os encare antes do golpe final. Essa exigência permite três leituras. Se o objetivo é sentir poder, humilhar, gozar de um instante de domínio total, o elemento se aproxima da assinatura. Se, ao contrário, sem o olhar o autor “trava”, insiste e perde a janela de execução, o componente tem cara de ritual, porque a ausência comprometeu a realização.

Há ainda a leitura tática: a frase “isso é um assalto” não é mero anúncio, é um gatilho comportamental para forçar a vítima a levantá-lo o rosto, confirmar posicionalmente o alvo e observar rapidamente os arredores. Nesse caso, é instrumento do modus operandi. Mais uma vez, o contexto e a reação do autor diante da frustração do gesto são decisivos para a classificação.


Como o Modus Operandi Evolui Sob Pressão

A rotina de quem investiga crimes em série mostra que três forças empurram o modus operandi para frente. O aprendizado é a primeira: o autor testa, falha, corrige. Se um método deixa sobreviventes com frequência, ele procura alternativa mais letal e rápida. Se um veículo chama atenção, ele troca de cor, placa, modelo ou migra para locações de curto prazo.

A segunda força é a pressão externa. Um bairro com reforço de iluminação, uma campanha local de vizinhança vigilante, a instalação de novas câmeras em pontos de fuga obrigam o autor a trocar horários, deslocar-se para zonas com rotas melhores, encurtar janelas de exposição.

A terceira força é a gestão de risco. Quando a mídia explode um padrão, o autor pode espaçar ataques, alternar dias da semana, fazer movimentos de retorno para confundir, usar intermediários para comprar materiais.

Nada disso significa que investigar pelo modus operandi seja inócuo. Pelo contrário. Traçar sua evolução dá pistas do nível de organização, do grau de frieza, da capacidade de planejar, do raio de ação e da relação com a própria impulsividade. Além disso, mostra onde as barreiras de dissuasão estão funcionando e onde precisam ser reforçadas, um dado valioso para a segurança pública.


Um Roteiro Prático Para Diferenciar

Quando você estiver diante de um ato recorrente, aplique mentalmente três perguntas. A primeira é sobre função. Se retirar esse elemento, a execução fica significativamente prejudicada? Caso a resposta seja positiva, a tendência é que o ato pertença ao modus operandi. Se a resposta for negativa, faça a pergunta seguinte, que trata de satisfação.

O gesto atende a uma fantasia, excitação, humilhação ou triunfo pessoal? Caso sim, ele se encaixa na assinatura. Se ainda assim a resposta não for conclusiva, pense em forma e crença. Existe uma ordem, um gesto ou uma fala que é repetida como protocolo simbólico e cuja ausência leva o autor a adiar ou interromper a execução? Nesse caso, há forte traço de ritual.

Este roteiro não substitui a prova. Ele orienta a coleta de dados e a hipótese de trabalho. O passo seguinte é buscar corroboração: diários, buscas em celulares e computadores, conversas registradas, relatos de sobreviventes e perícias que mostrem coerência entre o padrão observado e a mente do autor. É essa amarração que transforma a leitura técnica em convicção.


Erros Que Precisam Ficar no Passado

Há três tropeços que se repetem. O primeiro é chamar de assinatura qualquer repetição. A pessoa que sempre aborda pela retaguarda em becos de pouca circulação pode estar apenas repetindo o que funciona.

O segundo é atribuir função tática a um gesto que tem gosto de fantasia. Quem posiciona objetos decorativos na cena, fotografa e deixa símbolos que o expõem talvez esteja alimentando uma necessidade de domínio, não apagando vestígios.

O terceiro é ignorar contextos clínicos. Manias, compulsões, delírios e crenças podem explicar formas que parecem contramedidas, mas na verdade são rituais que contam muito sobre o autor. A investigação ganha quando troca suposições por checagem e quando não tem pressa para carimbar uma ação com uma etiqueta errada.


Impacto Direto No Perfil Criminal
e Na Vinculação de Casos

O efeito prático de separar com precisão o que é instrumental do que é simbólico é imediato. O modus operandi projeta próximos passos de logística e define áreas de maior probabilidade de ocorrência. A assinatura e o ritual, por sua estabilidade, criam pontes entre casos distantes no tempo e no espaço, mesmo quando o autor aprimorou táticas ou ficou mais cauteloso.

Em bancos de dados, atribuir corretamente as três dimensões e registrá-las separadamente aumenta a capacidade de comparação, amplia a chance de detecção de séries e melhora a qualidade das investigações cruzadas, seja em delegacias diferentes, seja em estados distintos.

Outra consequência importante é processual. Um relatório que articula as três dimensões com clareza, mostra como elas foram identificadas, quais evidências as sustentam e como elas conversam com achados periciais tem mais resistência à contestação em juízo. Ele explica a narrativa dos fatos com base em elementos observáveis, sem cair no sensacionalismo e sem extrapolar para conclusões que a prova não alcança.


Além Dos Homicídios:
Crimes Patrimoniais e Sexuais

Embora os exemplos mais conhecidos apareçam em séries de homicídios, a tríade também é útil em roubos, extorsões e crimes sexuais. Em furtos sofisticados, por exemplo, o modus operandi inclui estudo prévio de rotina, escolha de feriados, neutralização de alarmes, uso de uniformes e crachás falsos, bypass de fechaduras, desligamento de disjuntores e rotas de fuga para vias expressas.

A assinatura pode aparecer na forma de mensagens deixadas para humilhar o alvo ou no hábito de levar um item que não tem valor comercial, mas tem sentido para o autor. O ritual surge quando o invasor cumpre uma sequência de passos que excedem o necessário e que ele repete como uma “liturgia” pessoal.

Em crimes sexuais, a forma de abordagem e controle pertence ao modus operandi, as exigências que não ajudam a consumação e servem a fantasias são assinatura, e as ordens fixas sobre a forma como a vítima deve se despir ou falar são ritual.

Diferenciar ajuda a entender motivação, a avaliar risco de reincidência, a orientar atendimento à vítima e a calibrar estratégias para prevenir reataques em determinadas áreas e janelas de tempo.


Ética, Limites e Transparência

Nenhuma classificação substitui a prova. Atribuir assinatura ou ritual por história sensacionalista é receita para erro. Investigações responsáveis registram incertezas, apontam hipóteses alternativas, revelam o que ainda precisa de checagem e mantêm a cadeia de custódia narrativa tão íntegra quanto a dos vestígios físicos.

Também é papel de quem comunica resultados não explorar sofrimento alheio para dramatizar relatórios. A precisão conceitual existe para servir à verdade e à justiça, não para alimentar audiência.

Há, também, um cuidado metodológico essencial. Quando a leitura sugere presença de transtorno mental que influencia rituais, a investigação deve buscar avaliação técnica. Isso não impede responsabilização; ajuda a entender causalidade, calibra perguntas em interrogatório e orienta decisões judiciais sobre imputabilidade e medidas de segurança. O respeito à ciência não é favor; é condição de um trabalho que se sustenta.


O Que Perguntar, Como Registrar, Onde Procurar

Um bom relatório se alimenta de perguntas certas. Ao reconstituir a sequência de eventos, pergunte por que o autor começou por determinado ato e não por outro, o que faria se a vítima não obedecesse, por que escolheu aquele horário, o que aconteceu em tentativas anteriores, como aprendeu aquela técnica, por que limpou uma superfície e deixou outra, por que levou um objeto sem valor comercial e ignorou dinheiro à vista. Essas perguntas iluminam função, satisfação e forma. Elas ajudam a registrar se um elemento é substituível, se é indispensável ao prazer interno, se é parte de uma forma mental rígida.

No digital, procure buscas que revelem fantasias, fóruns que normalizem condutas, material de autoexaltação, mensagens em que o autor manifesta orgulho de formas e não de resultados. Em entrevistas, observe reações quando se fala de ordem, protocolos e “jeito certo de fazer”. Quando há sobreviventes, dê atenção à narrativa sobre falas repetidas, exigências sem sentido e momentos em que o autor pareceu “precisar” de algo antes de prosseguir. Esses detalhes amarram conceitos ao mundo real.


Por Que a Distinção
Melhora a Segurança Pública?

As polícias que mapeiam o modus operandi e sua evolução conseguem reposicionar viaturas, ajustar horários de blitz, trocar rotas de patrulha, reforçar áreas onde o autor está confortável e criar dificuldades em corredores por onde ele escapa. As equipes que registram assinaturas e rituais em bases estruturadas aumentam a chance de identificar séries em estágios iniciais, quando o número de vítimas ainda é pequeno.

A comunicação precisa entre unidades, com vocabulário comum, reduz atrito e acelera ligações interestaduais. E a Justiça ganha decisões mais sólidas quando relatórios explicam por que um elemento é instrumental e por que outro é marca psicológica que liga casos separados por meses.

Não se trata de escolher entre estatística e singularidade. Perfis baseados em dados ajudam a formular cenários prováveis; a leitura de forma e satisfação devolve ao caso a sua particularidade. Uma investigação madura integra as duas coisas: reconhece que padrões existem, mas que cada autor é um sujeito com história, crenças, medos, impulsos e táticas. A tríade modus operandi, assinatura e ritual é a ponte entre esses mundos.


Precisão Que Economiza Tempo, Dinheiro e Sofrimento

Em um cenário de recursos limitados, a clareza conceitual é uma vantagem competitiva. Distinguir o que faz o crime funcionar do que alimenta a fantasia ou cumpre um protocolo mental permite priorizar diligências, escolher perícias com critério, organizar buscas digitais com foco e escrever relatórios que não se esfarelam no tribunal.

Mais do que isso, essa distinção protege futuras vítimas, porque ilumina onde o autor provavelmente voltará, como ele tende a se ajustar sob pressão e quais marcas ele não consegue abandonar. Quando manchetes passarem, ficará a prova, e o que sustentará a prova será a capacidade de ler a cena com rigor.

Se você atua em investigação, perícia, psicologia forense ou jornalismo especializado, a recomendação é simples. Diante de cada ato, pergunte o que ele faz pelo resultado, o que ele faz pelo autor e o que ele faz pela forma que o autor sente precisar cumprir. Organize seus registros, trate dúvidas como dúvidas e busque amarração probatória para aquilo que é inferência. O resto é ruído. E, em investigação, ruído custa caro.

Para quem chega agora nesse universo, o termo modus operandi deixará de ser um jargão repetido em séries e se tornará o eixo de uma análise que respeita a lógica do crime sem perder de vista a lógica de quem o praticou.

Assinatura e ritual deixarão de ser palavras de efeito e virarão sinais de estabilidade que ajudam a ligar pontas distantes. Com isso, cada ocorrência deixa de ser um fato isolado e passa a fazer parte de uma narrativa mais ampla, que explica, sustenta e convence. É assim que investigações se tornam mais rápidas, mais responsáveis e, sobretudo, mais justas.

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